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Catarata: Sintomas, tratamento, cirurgia, diagnóstico e dúvidas frequentes

catarata: sintomas, diagnóstico, cirúrgia e tratamentos

Certamente, você já ouviu falar sobre catarata ou conhece alguém que foi diagnosticado com a doença. Ela é bastante comum e afeta, principalmente, a população idosa.

Saiba mais sobre o problema!

O que é catarata?

Catarata é uma doença ocular caracterizada pela opacificação do cristalino, conhecido como lente natural do olho. O cristalino é um tecido transparente, que auxilia a focalização da luz na região chamada de fundo de olho, para, assim, formar a visão. 

Hoje, a catarata é a principal causa de cegueira reversível do mundo, sendo responsável por 48% dos casos de perda completa da visão e afetando, principalmente, a população com mais de 60 anos de idade.

A opacidade decorrente da catarata pode se desenvolver em diferentes pontos do cristalino:

  • No núcleo central, recebendo o nome de catarata nuclear.
  • Abaixo da cápsula posterior, chamada de catarata subcapsular posterior.
  • Ao lado do cristalino, que recebe o nome de catarata cortical.

Entender o que é a catarata e de que forma a doença se manifesta é a principal forma de obter o diagnóstico precoce e prevenir complicações graves relacionadas à visão.

O que é catarata congênita?

A catarata congênita ocorre quando a opacificação do cristalino está presente desde o nascimento. Nesses casos, a doença pode se desenvolver por diversas causas, como doenças metabólicas, anomalias cromossômicas, infecções, como rubéola, ou, ainda, ter origem genética.

O teste do reflexo vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho, é a maneira mais eficaz de diagnosticar a catarata congênita nos primeiros dias de vida. O exame deve ser realizado ainda na maternidade, em todos os recém nascidos. Quanto antes a doença for diagnosticada e tratada, melhores são os resultados.

A ausência de tratamento pode causar sérios impactos na vida da criança, implicando em atrasos no desenvolvimento, dificuldades relacionadas à fala e, posteriormente, atraso escolar. A Oftalmologia conta com uma subespecialidade própria para cuidar da saúde ocular na infância: chama-se Oftalmopediatria.

O que é catarata senil?

A catarata senil é responsável pela maior parcela dos casos da doença. Ela é considerada deste tipo quando diagnosticada em pacientes com mais de 50 anos de idade, sem qualquer outra causa evidente. Estima-se que a prevalência de catarata senil entre pacientes com menos de 65 anos seja de cerca de 17%, de 47,1% na faixa de 65 a 74 anos e de 73,3% em pessoas com mais de 75 anos. 

Muitos desses casos não recebem o tratamento adequado, resultando em milhares de pacientes com baixa visão e cegueira. O impacto relacionado à população idosa é gravíssimo e deve chamar a atenção para a necessidade urgente de desenvolvimento de políticas públicas que proporcione um envelhecimento saudável, uma vez que problemas de visão não tratados afetam a qualidade de vida e, principalmente, a segurança na terceira idade. 

O que causa catarata?

O processo natural de envelhecimento é o principal fator de risco relacionado ao desenvolvimento da catarata. Contudo, a doença pode se manifestar por outras causas, como, por exemplo:

  • Exposição solar excessiva.
  • Tabagismo.
  • Presença de doenças crônicas, como diabetes.
  • Uso sistemático e sem indicação médica de medicamentos que contém corticoides, inclusive colírios.
  • Inflamações oculares, como uveítes.
  • Traumas na região dos olhos, causados por acidentes ou socos.

Vale ressaltar que a catarata é uma doença de desenvolvimento lento e progressivo e, por isso, sua manifestação pode ocorrer muito tempo após à exposição ao suposto fator que a causou.

O que causa catarata precoce?

A catarata precoce ocorre quando a opacificação do cristalino afeta pessoas mais jovens, com menos de 50 anos de idade. Entre os fatores mencionados, os que mais apresentam relação com o desenvolvimento deste tipo da doença são o uso indevido de medicamentos e o trauma ocular, que pode ocorrer em acidentes de carro ou durante a prática de esportes, por exemplo.

Neste caso, a melhor forma de evitar o aparecimento da catarata precoce é eliminando esses fatores de risco. Ou seja, não usar, em hipótese alguma, medicamentos sem prescrição médica, principalmente colírios e, claro, usar todos os equipamentos de proteção individual disponíveis, como óculos, em ambientes de trabalho e ao praticar determinados esportes, e capacete, ao andar de motocicleta. Com cuidados básicos, é possível evitar traumas na região dos olhos.

Quais os sintomas iniciais da catarata?

A catarata evolui de maneira lenta e progressiva. Por isso, os primeiros sinais podem ser pouco específicos, dificultando o diagnóstico precoce. Os sintomas iniciais da catarata incluem:

  • Visão embaçada, como se estivesse olhando através de um vidro opaco.
  • Redução do contraste visual.
  • Halos ao redor de fontes de luz.
  • Perda da qualidade visual em ambientes pouco iluminados.

De modo geral, os sintomas tendem a se agravar conforme a doença avança. Além disso, eles podem variar, dependendo da localização da catarata.

Consultar o médico oftalmologista diante da manifestação dos primeiros sintomas é fundamental para que o diagnóstico seja realizado de forma precoce.

Como é realizado o diagnóstico de catarata?

É muito comum que a catarata seja diagnosticada durante exames de rotina, quando o paciente busca o médico oftalmologista com queixas relacionadas à redução da acuidade visual. A análise dos sintomas é o primeiro passo para suspeitar do desenvolvimento da doença.

Entre os exames oftalmológicos disponíveis para a obtenção do diagnóstico de catarata está a oftalmoscopia. Nele, é utilizado um aparelho chamado de oftalmoscópio para avaliar a estrutura intraocular, em busca de possíveis opacidades. Além dele, também pode ser realizada a biomicroscopia, um exame mais detalhado, que fornece informações sobre a localização e extensão da doença.

O médico oftalmologista é o único profissional apto a realizar exames oftalmológicos.

A importância do diagnóstico precoce de catarata

O diagnóstico precoce de catarata é a principal forma de prevenir complicações, incluindo a cegueira. Em casos avançados, a perda visual pode ser severa, afetando, principalmente, a qualidade de vida e a realização das tarefas diárias, como ler, cozinhar e dirigir. Além disso, pode haver um aumento na ocorrência de acidentes, como quedas e administração incorreta de medicamentos. 

A importância de diagnósticos de precisão

A Oftalmologia é uma das especialidades médicas que mais evoluíram. Hoje, os equipamentos disponíveis gozam de alta tecnologia, que permitem diagnósticos de precisão, mesmo antes da manifestação de sintomas. 

Os exames disponíveis atualmente, permitem que casos de catarata sejam diagnosticados de forma precisa, ainda nos estágios iniciais, permitindo a realização do tratamento e a recuperação quase imediata da visão.

Como é a visão de quem tem catarata?

A redução da qualidade visual é uma das principais características da catarata. Dessa forma, nos estágios iniciais, a visão se torna embaçada, como se o paciente enxergasse através de um vidro opaco ou em um ambiente com névoa. Ao passo que a doença evolui, ocorre a diminuição da visão, que pode chegar à cegueira, caso o tratamento não seja realizado.

É possível evitar a catarata?

Dificilmente é possível evitar o desenvolvimento da catarata do tipo senil, uma vez que ela está relacionada ao processo natural de envelhecimento. Contudo, cataratas que ocorrem por fatores secundários podem ser prevenidas através de alguns cuidados, como o uso de óculos com proteção contra raios UVA e UVB, uso de equipamentos de proteção, a fim de evitar traumas oculares e da não administração de medicamentos sem prescrição médica.

É possível curar catarata naturalmente?

Não é possível curar a catarata naturalmente. A cirurgia de catarata é o único meio eficaz de reverter o quadro. Aguardar que o problema se resolva de modo espontâneo pode causar o agravamento da doença e, consequentemente, maiores danos à visão.

É possível pegar catarata?

A catarata é uma lesão ocular causada pela opacificação do cristalino e não é contagiosa. Ou seja, não é possível pegar catarata, da mesma forma que a doença não passa de um olho para o outro.

É possível curar a catarata?

Sim! Felizmente, existe tratamento que permite curar a catarata e reestabelecer a visão quase que de forma imediata. A correção é realizada de forma exclusivamente cirúrgica, ou seja, não existem medicamentos orais ou colírios capazes de reverter o quadro.

A cirurgia de catarata consiste na remoção do cristalino opacificado através de uma microincisão e a seguinte substituição por uma lente intraocular. O procedimento é seguro e altamente eficaz. Em alguns casos, é possível corrigir, também, erros de refração em uma única cirurgia, através do uso de lentes específicas para estes casos.

Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário esperar a catarata “amadurecer”, ou seja, aguardar até que a doença atinja estágios mais avançados para que seja possível realizar a cirurgia. Pelo contrário, quanto antes for feita, melhor.


Como é feita cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata é o único tratamento eficaz contra a doença. Para corrigir o problema, é realizada uma microincisão, por onde o cristalino doente é fragmentado e aspirado com auxílio de ultrassom. Esta é uma técnica de alta precisão, chamada de facoemulsificação e é diferente da cirurgia de catarata tradicional.

Posteriormente, é inserida uma lente intraocular (LIO), de modo a substituir o cristalino removido. Essa lente intraocular deve responder às necessidades e características de cada paciente, sendo planejada durante o pré-operatório.

A catarata pode voltar após a cirurgia?

Essa é uma preocupação frequente de pacientes que se submetem à cirurgia de catarata. Claro que ninguém quer correr o risco de uma recidiva ou de ter sua visão comprometida novamente. A boa notícia é que a catarata não volta após operada, mesmo porque o cristalino foi removido.

O que pode ocorrer, em alguns casos, é a opacificação da capsula posterior, membrana que serve de suporte para a lente intraocular implantada. Em casos mais avançados, a visão pode ser comprometida, mas isso não significa que a catarata retornou. Essa complicação é pouco comum e pode ocorrer até anos após a cirurgia de catarata.

Nessas situações, o tratamento indicado chama-se capsulotomia com YAG Laser, que visa corrigir essa opacificação de modo seguro e eficaz, permitindo a rápida recuperação da visão.

Qual o melhor momento para operar catarata?

Antigamente, acreditava-se que era necessário aguardar até que a catarata atingisse estágios mais avançados para que fosse possível realizar a cirurgia. Este processo era chamado de “amadurecimento”. Com o agravamento da doença, o cristalino doente se tornava cada vez mais rígido.

Felizmente, as técnicas envolvidas na cirurgia de catarata avançaram muito e, hoje, utilizam alta tecnologia para tratar a doença. O procedimento de correção pode ser realizado logo após o diagnóstico ou assim que a condição passa a comprometer a visão e a realização de tarefas no dia a dia, o bem-estar e a segurança do paciente. Para isso, é importante que haja boas condições gerais de saúde.

Quanto antes a cirurgia de catarata for realizada, maiores as chances de melhores resultados e menor o tempo com a visão comprometida.

Como é colocada a lente na cirurgia de catarata?

As lentes intraoculares evoluíram muito e, hoje, permitem a realização de cirurgias mais seguras e com menores riscos de complicações. As LIOs utilizadas para substituir o cristalino opacificado durante a cirurgia de catarata são flexíveis e podem ser dobradas ou enroladas para que sejam inseridas através de uma microincisão. Após inserida, a lente é posicionada no interior do saco capsular. As lentes intraoculares disponíveis atualmente possuem características especiais que agregam novas características, fazendo com que seja possível corrigir erros de refração em uma única cirurgia.

Como é feita a anestesia em uma cirurgia de catarata?

Devido ao grande avanço das técnicas utilizadas na cirurgia de catarata, o procedimento pode ser realizado sob anestesia tópica, à base de colírios. Em alguns casos, pode haver a necessidade da administração de sedativos endovenosos, especialmente em pacientes que tendem a ficar agitados.

Quanto tempo demora uma cirurgia de catarata?

Apesar de utilizar técnicas modernas e altamente eficazes, a cirurgia de catarata pode ser realizada em um intervalo de tempo que pode durar de 10 a 20 minutos. O procedimento é considerado de baixo risco, se comparado a demais cirurgias oftalmológicas.

Na maior parte dos casos, não há necessidade de internação e a alta pode ocorrer no mesmo dia. Contudo, isso depende das condições gerais de saúde de cada paciente. 

Quanto tempo de repouso é preciso após uma cirurgia de catarata?

O ideal, é que haja repouso durante os 7 dias posteriores à cirurgia, de modo a auxiliar a recuperação. Durante este período, é importante evitar atividades que exigem maior esforço. Além disso, seguir todas as recomendações do médico oftalmologista e utilizar todos os medicamentos prescritos é indispensável.

Quanto tempo leva a recuperação da cirurgia de catarata?

O pós-operatório é parte importante da cirurgia de catarata e está diretamente relacionada aos bons resultados do procedimento. De modo geral, a recuperação é considerada rápida. O período costuma durar de 2 a 7 dias, variando de acordo com cada paciente. Apesar de a visão ser reestabelecida quase que imediatamente, ainda pode haver certa dificuldade para enxergar nos primeiros dias. 

Quanto tempo leva para enxergar após uma cirurgia de catarata?

Quem convive com qualquer problema de visão não vê a hora de poder ver com clareza novamente. Felizmente, a visão pode ser recuperada quase que imediatamente após a cirurgia de catarata, devido às técnicas utilizadas e aos medicamentos administrados logo após o procedimento. Contudo, nos primeiros dias, ainda pode haver certo embaçamento, o que é comum. A melhora da visão ocorre de maneira progressiva, até que o olho se recupere completamente.

Com quantos dias é possível caminhar após cirurgia de catarata?

O repouso após a cirurgia de catarata é fundamental para a recuperação completa, mas não precisa ser absoluto. Dessa forma, podem ser realizadas caminhadas leves, bem como atividades que não exijam grande esforço físico logo após a cirurgia. O paciente está livre para realizar suas práticas habituais, como ler e assistir televisão, por exemplo. No entanto, é importante evitar atividades físicas pesadas e exposição ao sol. Pode ser necessário se afastar do trabalho, dependendo do ofício exercido pelo paciente. O mais importante é seguir as orientações médicas de forma rigorosa.

Quais são as recomendações pós cirurgia de catarata?

De modo geral, o pós-operatório da cirurgia de catarata é isento de complicações. Mas, para isso, é muito importante que alguns cuidados sejam incorporados à rotina, como:

  • Administrar os colírios prescritos, a fim de evitar o desenvolvimento de infecções e inflamações.
  • Evitar esforço físico em excesso.
  • Evitar coçar ou esfregar os olhos.
  • Dormir, pelo menos, durante os primeiros 7 dias, do lado oposto ao olho operado.
  • Usar óculos escuros com proteção contra os raios UVA e UVB.
  • Não usar maquiagem nos olhos durante o tempo de recuperação.
  • Evitar praia e piscina, pelo menos, durante os 30 dias seguintes à cirurgia.

O mais importante é seguir todas as orientações do médico oftalmologista responsável. Não hesite em consultá-lo caso surjam quaisquer dúvidas. 

Quem faz cirurgia de catarata pode chorar?

As lágrimas são produzidas pela glândula lacrimal, que não tem relação com o cristalino ou com o saco capsular, onde a lente intraocular é inserida. Dessa forma, o ato de chorar não causa qualquer comprometimento à saúde dos olhos após a cirurgia de catarata. Ainda assim, é importante não coçar, esfregar ou apertar os olhos durante o período de recuperação, para que o processo de cicatrização não seja afetado.

As informações apresentadas aqui possuem caráter exclusivamente informativo. Em caso de dúvidas ou na presença de sintomas, não hesite em consultar seu médico oftalmologista!

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